terça-feira, 27 de julho de 2010

Lei contra palmadas, "um ponto de vista".

Especialistas aprovam a lei enviada ao congresso na data de 14 de julho de 2010, que favorece a educação de crianças e adolescentes sem agressão física. Sendo que, este assunto é polêmico envolvendo inúmeros aspectos, mexendo na própria forma educacional até então aplicada.
Viemos de uma época onde a educação era feita, de certa forma, a palmatória, hoje nos deparamos em um ambiente onde os adolescentes desrespeitam não somente seus familiares, mas toda e qualquer pessoa que "entende" atrapalhar seus interesses.
A forma de educar hoje tanto nas escolas como no ambiente familiar é diversa, e como diz um velho ditado, muito popular: "se demonstra na rua o que se aprende em casa".
A falta de diálogo, tanto nos lares como também nos ambientes escolares, demonstra a sociedade que vem chegando, cada dia nos deparamos com maior marginalidade e violência.
Uma legislação que proíbe a palmada não seria tão util no momento, pois todos os dias visualizamos em noticiários a falta de respeito à vida, como também a direitos que fica difícil acreditar que uma lei que proíba "palmadas" evite qualquer violência já existente na mente de familiares que estupram, violentam, e até matam crianças e adolescentes.
Talvez proporcionar aparato melhor para profissionais que trabalham já na área da educação como também em conselhos tutelares por exemplo, com equipamentos adequados, investir no preparo destes profissionais ou ainda inibir a burocracia que envolve todo o tema seria de maior eficácia do que fazer uma lei que só terá eficácia em sua grande maioria no papel ou atingirá casos isolados.
Uma das chaves para a solução deste tipo de problema, não seria mais uma legislação, mas sim, o investimento maciço em educação em todos os sentidos, pois esta é a porta de acesso de uma sociedade mais justa em todos os sentidos.
Por fim resta saber se realmente esta legislação vigorará, e terá sua eficácia tão desejada pelo legislador ou será mais uma que só existirá no papel, como em inúmeros casos já conhecidos por todos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário